04 outubro 2005

3 de Outubro de 2005.


Hoje eu estou sentindo uma moleza... Não daquelas molezas de se deitar e ver TV e cochilar. Uma moleza de se deitar na cama e se enrolar e fechar os olhos, e não assistir desenho pra não lembrar da época em que eu estava muito doente.
TPM é uma merda mesmo. Fica mais difícil afastar todos aqueles pensamentos da cabeça nessas horas. Ontem fiquei esperando, esperando, esperando uma pessoa e ela não apareceu... Queria muito trocar uma idéia, ouvir uns conselhos parciais rs*, e ouvir uns elogios gratuitos só pra me sentir melhor...
Minhas luzes no fim do túnel estão se apagando. rs*




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1 de Outubro de 2005





Eu tenho um defeito grave. Não sei parar e desistir. Não sei enxergar quando os problemas simplesmente precisam ser deixados de lado pra seguir um outro caminho. Não oé perseverança. Existe uma linha bem tênue que separa a perseverança e a insistência. Uma linha tênue, mas que existe.
Ainda preciso estudar muito o TAO pra não ter dificuldades com o desapego. Eu simplesmente tenho que aprender a me desapegar! Aprender que o certe nem sempre é o que queremos muito, ainda que a gente queira e deseje de todo coração. As vezes pra seguir o caminho ocerto, é preciso virar as costas para aquilo que queremos tanto e seguir sozinho outro caminho. Ninguém pode ter tudo. As escolhas existem para serem feitas.
Oh sim! É sempre doloroso deixar algo pra tras. E não falo só de coisas. Falo das lembranças, sensações, sentimentos, vontades. Tudoo que a algum tempo atras parecia que era o norte da vida. O ser humano simplesmeste não tem Norte. O Norte é qualquer lugar.
Sou apegada aos problemas. É uma fraqueza, fazer o que? E não, não é porque sou brasileira e não desisto nunca. É esse meu amor doentio pelas causas sem solução. rs* Talvez isso me transforme um pouco numa daquelas heroinas lindas e românticas de olhos tristes, mas na verdade eu acho que é só burrice mesmo! rs* É que minha cabeça tá sempre apontada pra mil lugares diferentes, fervendo! Pra eu me segurar em algum lugar, tenho que escolher algo sólido! Meus problemas sem solução! E daí o apego a eles.
Eles são o constante. Os que não me abandonam. E assim eu volto a boa e velha ladainha de sempre: A boa e velha solidão... A mais companheira de todos.
Andréa, aprenda a deixar as coisas pra trás, e a seguir em frente. Ainda que parcialmente sozinha. Ainda que haja bastante dor.

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