30 maio 2006
24 maio 2006
22 maio 2006
No ultimo ano de vida da minha mãe, ela começou a ficar desorientada, e aos poucos, foi perdendo a lucidez... Era estranho ver ela, que sempre foi uma das pessoas mais "fortes" que eu conheci, daquele jeito. De repente ela precisava de alguem ajudando pra ir no banheiro, tomar banho, comer. Esquecia onde estava, porque estavamos aqui em Jau... Muito mal sabia quem era...
Desde que eu me entendo por gente, tenho um medo absurdo de perder a lucidez, de ficar louca, de ficar dependente...
Depois que minha mãe morreu, eu comprei essa casa e me tranquei aqui. Não queria falar, ver, socializar com ninguém. Tinha medo até mesmo de chegar na porta, e só queria ficar trancada no meu quarto, no meio do caos que eu instalei aqui.
E assim chegou a Isis. Com a promessa de que ia cuidar de mim, ela veio do Japão, e eu fiquei muito feliz. Eu tinha consciência de que precisava de alguém tomando cointa das coisas, me chamando à razão... Só que não foi assim qua as coisas aconteceram. Eu estava mais acostumada a tomar conta do que deixar que tomassem conta de mim, e ela estava mais acostumada a deixar as pessoas tomarem conta dela... No início foi tudo lindo e maravilhoso, e então, tudo começou a ficar estranho, e eu começei a ficar infeliz. Creio que ela também... Muito tempo já tinha se passado pra que a gente se reencontrasse e ficasse tudo como antes, e assim foi. Com o tempo ela começou a ficar deprimida e doente, doente... Tantos problemas... E um belo dia ela perdeu totalmente a razão. E aqui estava eu, tomando conta de outra pessoa desorientada, que precisava de ajuda e atenção. Era um eterno desespero pr amim... Não tinha fim...
E meu medo de ficar louca, de ver as pessoas loucas, aumentou. Não que ela tivesse ficado nesse estado, mas ficou muito muito mal, e eu tive medo de ver uma menina de 20 anos daquele jeito.
Tomar conta de uma pessoa sem lucidez é o mesmo que estar sozinho. A gente tem que decidir tudo, pensar em tudo, ter tempo pra tudo... E eu fui ficando doente também...
Ela, graças a Deus, se curou, voltou ao normal, e voltou para o Japão com a mãe dela, e mais uma vez eu fiquei aqui, sozinha e meio louca, trancada em casa, com medo de tudo, sem querer ver ninguém... Foi preciso muito tempo pra eu voltar a encarar o mundo lá fora, encarar uma relação.
Antes de ontem eu fui visitar o Carlos. Ele me reconheceu!!!! Brincou, me xingou, falou com o Junior, reconheceu ele. Vi a felicidade dele quando o Rodolfo e a Bel chegaram. Mas era uma felicidade distante.... A felicidade de uma pessoa que nem sabe direito o que está acontecendo a sua volta, por isso, nem pode sofrer. Talvez seja melhor assim.
Estranho que meu amiguinho não esteja aqui me dando bronca, invadindo a casa, deitado na cama, fazendo comida... Tão estranho... As outras pessoas que eu perdi desse jeito, nunca puderam voltar pra mim, e talvez eu realmente nem quizesse. Algumas coisas devem ficar para tras, pra sempre!
Espero que ele volte... De todo coração estou esperando ele voltar... Espero ainda ter a oportunidade de ver ele montado naquela moto pra la e pra ca, com pressa, indo pro treiler, cortando uns cabelos, ganhando dinheiro pra pagar as dívidas... Mas pra isso queria que ele fosse feliz também. Não quero que ele volte com sequelas ou com infelicidade.
Espero ser desprendida, e que se o pior acontecer, eu aceite bem, consiga consolar as pessoas que ficam, e consiga me consolar também....
Estou com saudades dele... Muitas....
18 maio 2006
16 maio 2006
15 maio 2006
Sem caminhos pra seguir
Na incerteza de chegar
Quem decide por partir
Só pensa em procurar
Um futuro com alguém
Não importa o que passou
Já nem se lembra mais
Quer é recomeçar
Tantas vidas pra viver
Tentando se encontrar
Tantas coisas por fazer
Pra se purificar
Não consigo mais sonhar
Já me basta o que vivi
Sofrendo ao desejar
Quimeras que não consegui
Deuses do além
Duendes do ar
Anjos do bem
Vão te mostrar uma luz maior
Capaz de convencer
Que um mundo bem melhor
Existe em você
Só pro seu prazer
Uma luz maior
A força e o poder
Sangue e suor
De quem te fez viver
Hoje eu sei porque
Eu não vou mais fugir de mim
Eu não vou mais fugir de mim
12 maio 2006
10 maio 2006
REVOLUÇÕES POR MINUTO |
Sinais de vida no país vizinho Viola o canto ingênuo do caboclo Nos chegam gritos da Ilha do Norte |
08 maio 2006
06 maio 2006
Before I do somebody some harm
I feel just like a vegetable
Down here on the farm
Nobody comes to see me
Nobody here to turn me on
I ain't even got a lover
Down here on the farm
They told me to get healthy
They told me to get some sun
But boredom eats me like cancer
Down here on the farm
Drinkin' lemonade shanty
Ain't nobody here to do me harm
But I'm like a fish out of water
Down here on the farm
I wrote a thousand letters
Till my fingers all gone numb
But I never see no postman
Down here on the farm
I call my baby on the telephone, I say
Come down and have some fun
But she knows what the score is
Down here on the farm
I can't fall in love with a wheatfield
I can't fall in love with a barn
Well everything smells like horse shit
Down here on the farm
Blue skies and swimming pools
Add so much charm
But I'd rather be back in Soho
Than down here on the farm
On the fucking farm !
Are you born in a fucking barn or what ?
Beeeee !
04 maio 2006
É sabido que o emagrecimento ocorre quando o indivíduo gasta mais calorias do que ganha. Para atingir este objetivo, é necessário adotar uma alimentação adequada aliada à prática freqüente de exercícios físicos
1. Obesidade como conseqüência do ambiente familiar: em muitas famílias o alimento é usado para punir ou recompensar os indivíduos por suas ações. Não são raros os casos de mães que preparam refeições altamente calóricas para premiar um bom filho, ou o privam de comida quando se comporta mal (note que o alimento é usado como sinônimo de amor). Estas relações fazem com que muitos indivíduos adultos tenham dificuldade de aceitar a diminuição da ingestão de alimentos, tornando-se incapazes de seguir um plano de reeducação alimentar, sem que antes tratem esta dificuldade emocional. 2. O alimento como principal fonte de prazer e consolo: muitos são os casos de pessoas que sentem-se pouco satisfeitas em seus relacionamentos (familiares, amorosos, amizades) e não se realizam em suas atividades cotidianas. Para estas pessoas, a comida pode se tornar uma grande amiga: aquela que as consola nos momentos de tristeza e as acompanha nas horas de alegria. O alimento passa a ser a maior fonte de prazer e, desta forma, a obesidade se instala. Neste caso, não bastam recomendações alimentares; é necessário tratar o problema psicológico para que o emagrecimento possa ocorrer. 3. A obesidade como forma de tornar o corpo menos atraente: o amadurecimento emocional do ser humano passa pela aceitação do corpo sexualmente maduro. Entretanto, muitas pessoas tem dificuldade de lidar com esta transição do corpo infantil para o corpo adulto e acabam utilizando a obesidade com forma de esconder as mudanças. A camada de gordura passa a servir como uma defesa que protege a pessoa de se mostrar sexualmente atraente, evitando, assim, os sentimentos de insegurança e ansiedade que esta situação pode gerar. Para estes indivíduos, o emagrecimento é encarado como uma ameaça que lhes roubaria as defesas e isto os leva e a permanecerem eternamente na condição de obesos. Tratar estas dificuldades é um passo fundamental para que a perda de peso seja vista de forma positiva. Para todos os casos aqui descritos a psicoterapia é o tratamento recomendado. Neste processo o indivíduo torna-se capaz de analisar e refletir sobre as questões que prejudicam a perda de peso e se prepara para superar estes obstáculos. Com o caminho desobstruído fica bem mais fácil seguir os planos de emagrecimento e atingir o objetivo esperado! |
02 maio 2006
O que é Depressão?
Depressão (do latim depressione) é uma palavra freqüentemente usada para descrever nossos sentimentos. Em primeiro lugar, depressão não é um estado de tristeza profunda nem desânimo, preguiça, estresse ou mau humor. A depressão, enquanto evento psiquiátrico, é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Mesmo assim, podemos considerar a depressão como natural período de transição. São tempos de mudanças e crescimento, épocas que antecedem novos horizontes de amadurecimento do ser em constante processo de evolução.
Para entendermos melhor essa diversidade de sintomas depressivos, vamos considerar que, entre as pessoas, a depressão seria como uma bebedeira geral, onde cada pessoa alcoolizada ficasse de um jeito: uns alegres, outros tristes, irritados, engraçados, dorminhocos, libertinos... A única coisa que todos teriam em comum é o fato de estarem sob efeito do álcool, todos estariam tontos, com os reflexos diminuídos, etc. Na depressão também. Cada personalidade se manifestará de uma maneira.
Na verdade, ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.
Ontem eu tava no plantão, e dei uma fujidinha na casa da Márcia, pra ver a festinha. Tava todo mundo lá!! Um feriado com cara de domingo...