14 janeiro 2011

BIZARRO... ¬¬


Motivo de polêmica entre o fim de 2009 e o início do ano passado, a compra de R$ 1,2 milhão em brinquedos pedagógicos do tipo Lego está na grade curricular das creches e pré-escolas de Jaú. A informação é do secretário de Educação de Jaú, Orivaldo Candarolla.
A empresa Edacom Tecnologia em Sistemas de Informática Ltda., detentora do Projeto Lego no Brasil, chegou a ter parte dos bens bloqueada em razão de ação movida pela prefeitura de Sapucaia do Sul (RS), que conseguiu suspender o pagamento à empresa. A alegação é a de que o produto não é exclusividade da Edacom, o que é refutado pela firma paulista.
Para Candarolla, o projeto se mostrou exitoso. “As aulas estimulam o raciocínio, a lógica e a criatividade”, diz o secretário. As atividades com o brinquedo são realizadas em aulas específicas para esse fim durante a semana. Ainda conforme o chefe da pasta, os professores foram capacitados para aplicar o Lego em sala de aula. (JGD)



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LUIS CARLOS

04/01/2011 10:04:48

Estava de férias e não acreditei quando vi a reportagem. É uma vergonha, que êxito é este? Vão falar com os professores, ou melhor, vão nas escolas ver onde estão este Legos, todos encostados muitos lacrados e sem uso ainda, como pode ter êxito um material que não possui fins pedagógicos definidos, compraram o material para depois pensarem o que iriam fazer com ele. Quando o correto é que a aquisição de recursos tem que ser feita conforme a necessidade do desenvolvimento dos projetos, ou seja, o inverso do que foi feito! E já que o secretário tocou no assunto, não custa perguntar, como anda a investigação do descarte ilegal e criminoso de merenda escolar? Quanto foi o custo das lousas digitais, projetores de luxo, onde está o projeto pedagógico para justificar sua aquisição, qual foi o custo do investimento, como foi selecionada a empresa e o contrato afirmado contempla a manutenção do equipamento? E ainda o que vai ser feito com os livros inadequado, comprados da Editora Oceano, sem consulta aos educadores, que também estão ociosos? E que história é esta a contratação de uma empresa para gerenciar dados, que no final não vem fazendo nada, segundo os próprios secretários de escolas, eles estão fazendo dois trabalhos em um, ou seja, cadastrar no GEDAE e no sistema desta empresa, quando o sistema não cai o que é muito comum, que inteligência é esta. Quanto custou, qual é a real finalidade da contratação se ela faz exatamente o mesmo que o GEDAE, que é o sistema gratuito do Estado de São Paulo? Espero que a imprensa não deixe estes acontecimentos sem respostas! Já são dois anos sem o Fundo dos Professores, agora no começo ano é hora de planejar e eliminar todos estes tentáculos que sugam os recursos da educação, para não acontecer o que ocorreu nos últimos anos, ou seja, os educadores pagarem pela a incompetência dos administradores.

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