20 novembro 2011

Tenho pensado numas coisas loucas ultimamente... É inaceitável não seguir um desejo, uma vontade, uma curiosidade, uma crença, porém, grande parte das pessoas vive alheia no mundo. Não segue os instintos e fica preso às convenções sociais mais castradoras. Não é um contrasenso? A única vida que temos ser limitada por nós mesmos?
As convenções sociais são um saco!!! É muito chato perceber que, no caso de você ter a intenção de fazer simplesmente o que quer, pode ser julgado como estranho e despadronizado. Estigmatizado por seguir suas vontades.
Eu não costumo me dar muito bem com o convencional, a não ser que seja necessário, ou me traga algum sentimento bom, que me faça bem de alguma maneira. Nesse caso, sim, posso suportar o comum por algum tempo, antes que de fato comece a me incomodar.
Conheci várias pessoas que considerei fora do padrão, e me interessei por elas, não a nível romantico, ou sentimental, ou sei lá o que. Me interessei em conhecer seus pensamentos e vidas, e a maneira como lidam com essa falta da "normalidade social" que todo o resto espera de todos nós. Infelizmente, até mesmo a maioria dessas pessoas tem desejos convencionais demais. São só pessoas normais tentando conhecer algo diferente, mas no fundo, tem aqueles desejos enfadonhos que todos tem. São gado apenas. Aliás, tenho ouvido muito essa palavra ultimamente. Essa comparação do homem comum com o gado. Talvez pela espera sem reação em que vivem.
Talvez por seu comportamento extremamente destruidor, o potencial humano para conhecer todas as coisas, sair dessa linha reta que traçam para nós quando nascemos, experimentar todas as coisas seja tão grande, e ao mesmo tempo tão pouco buscado.
É possível simplesmente sair das convenções sociais, e fazer exatamente o que se quer, ou não fazer o que não se tem vontade. Me senti mais forte quando percebi que poderia arcar com minha própria vida sozinha, sem perguntar nada a ninguem. Sem atingir ninguem e tentando não ser atingida. Não pretendo mudar isso só pra atingir as metas que as pessoas pensam que são importantes, ou imprescindíveis.

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