21 dezembro 2011

Por menos que se envolva com o final do ano, não tem jeito, é sempre uma época triste... O cristianismo de fato fodeu com a nossa vida!!!
Eu não curto o natal. Nem sei o que significa! O aniversário de um cara que morreu para salvar a humanidade, blá, blá, blá. Uma historia de fantasia pra enganar os zilhões de incautos que querem acreditar de qualquer maneira!
É triste não ter fé né? É pra quem pode, não pra quem quer. Porque é duro enfrentar o mundo sem crença, e mesmo eu, que sou bem durona na maioria das vezes, sinto aquele medo lá no fundo quando percebo que minha fé está vacilando... E vacila a toda hora.
Mas o medo tem que ser enfrentado, segundo as sábias palavras do frater Khamus, e eu escuto o frater, mais do que ele acredita que eu escuto...
Zero a zero nesse ano, pra mim e pra minha vida. Difícil dizer onde que a gente erra, ou onde tem que mudar. O que importa, na verdade, é a coragem de fazer qualquer coisa em busca da satisfação, e eu sei que as vezes minha coragem falha, o que é bem triste.
Eu não sou mais criança, eu sei, e meu comportamento extremamente infantil me atrapalha. Eu sei que atrapalha, e sei que é foda, e sei que irrita, não apenas a mim, mas a todo mundo que tem contato comigo. A vantagem, no meu caso, é que ligo pouquíssimo pra opinião alheia, e de tão acostumada que estou de ficar sozinha, acabo ignorando que meu comportamento afasta as pessoas.
Mas a gente aprende com o tempo e com os erros, e eu quero aprender também.
Falei pra um amigo meu esses dias que tenho muita esperança num futuro melhor, porque já tive um passado péssimo, e que perto deste, meu presente é muito bom!
Eu tenho medo de estar perto das pessoas. Medo delas passarem dos limites, medo perder o foco, de não conseguir pensar direito em relação às pessoas que estão perto de mim... Entendam! Eu só consegui sobreviver até aqui porque consegui me virar totalmente sozinha, e me garanti. Não consigo pensar em dependência ou mais medo pela frente. Também me é difícil pensar que talvez um dia eu me acostume com a presença alheia, pra depois ter que me reacostumar com a solidão...


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