18 julho 2009

Quando se chega no fim da vida, não deve ser deprimente perceber que você não foi a pessoa que quis ser? Mas, perai, voltando um pouco, quando é que se chega no fim da vida? O fim é aquela hora da morte, ou o fim é antes? Quando já se está tão derrotado, tão machucado que nem se pode, ou se deve ter mais esperança. A vida acaba quando se para de crescer, quando se perde a esperança ou quando ela se esvai?
Essas teorias idiotas ocupam tempo e espaço e realmente não tem serventia alguma, então passemos pra próxima.
A Rubiz começou a trampar numa banca. Surpresa! Ganhando mais do que eu!!!! rs Fiquei feliz por ela que vai ganhar um salário inicial pelo menos aceitável, mas incrivelmente perturbada por fazer o trabalho de duas e ganhar tão mal e ser tão pouco reconhecida.
É verdade, eu deveri procurar algo melhor. É verdade também, eu tenho um medo horrivel do desconhecido. O que é fácil é confortável pra mim, e sim!, eu tenho medo de mudar. Na verdade nunca tive nenhum problema com isso. Não gostar de mudar é um lado da minha personalidade. Eu nunca encarei como um defeito. É como todo o resto. Uma caracteristica que deve ser aceita, aceitando-se o preço a ser pago por isso.
Eu ia dizer agora que tenho andado meio triste esses dias, mas é mentira né? Vamos ser sinceros. Eu tenho andado meio triste nos ultimos anos, ou atpe quem sabe nas ultimas décadas. Não adianta ficar disfarçando. Eu também não acho que devo ser super feliz. Ninguem deve, ou consegue, e essa é mais uma daquelas cosias que devemos aceitar.
Dando uma olhada assim por alto no que eu escrevi, eu percebo que sou apática demais. também conhecida como preguiçosa, descansada, ou ainda, covarde.
Eu aceito com satisfação a minha insatisfação só pra não ter que pensar muito. Não tem desculpa, é isso ai. Eu não quero reagir.

Um comentário:

aquela lah... disse...

acho que c ta assim desde que saiu do rio de janeiro isso sim