29 agosto 2011

Se não fosse a necessidade que tenho de ir pro hospital, eu não apareceria nem na porta. Não só eu né. Ninguem. Mas no meu caso o hospital me oferece pelo menos duas coisas que eu detesto: gente e gente falando.
Eu não gosto mesmo de gente por perto, respirando perto de mim. É um saco! Todo mundo pensa que eu tenho medo de bactérias e tal. Meu, eu durmo com cães na mesma cama que eu! Porque eu teria medo de bactérias em pessoas? Eu não tenho medo de adoecer, ou algo assim. Eu não gosto que elas encostem em mim porque acho o contato asqueroso! Não tem nada a ver com doenças. Tem a ver com algo que eu não gosto.
Ai, quando já pensava que não poderia piorar, as pessoas começam a falar. Papo de hospital é uma merda. É sempre doença, desgraça, morte, danação, insensatez, loucura, dor, deformidade... Pô, mas não dá pra dar um tempo não? Ou pelo menos tentar entender que quem está alí do seu lado na verdade caga e anda pras suas doenças, porque já tem o suficiente com o que se preocupar?
Ainda bem que existe o fone de ouvido!!! Eu já disse antes que tenho perdido minha audição por causa do fone? Pois é! Tô perdendo mesmo, por causa do fone e do volume 31 do mp4! Mas meu, não importa. De verdade. O prazer de se estar separado domundo, pelo menos em um dos sentidos, sem ouvir barulho, trânsito, gente! É foda! Quem será o herói que criou essa revolução tecnológica? Deveria ser feriado no aniversário desse lindo!

Olha o que eu achei! ^^
"Eles surgiram em 1919 e eram utilizados como amplificadores de rádio e telefone. Como todo aparato tecnológico, os fones de ouvido foram passando por modificações, melhoras, até chegar na década de 1930 e a Beyerdynamic criar o aparelho que conhecemos hoje. O primeiro fone de ouvido estéreo surgiu no final dos anos 50, inventado pelo artista do jazz John C. Koss. Antes de virarem febre nos walkmans, esses fones foram muito utilizados por pilotos e nas estações de rádio."

Porra... Tô num mal humor! ><

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