03 fevereiro 2006

Estou virando uma escrava da cafeina. Será que abandonei todos os vicios em troca de um que amarela os dentes e me dói o estômago? A pedra fazia o mesmo, mas dava auqle prazer... Bem, no final já não era mais prazer, ou até era mas não aqueeeeeeele prazer todo. Bem, enfim, não era nada disso que eu estava falando.
Era que eu passei a quarta-feira quase toda na cama, dormindo e acordando, e na quinta, no trampo, mesmo tendo ir dormido cedo, quase não me aguentava de sono!!!! Será o período menstrual??? Eu sou totalmente culpada por não prestar atenção as reações do meu próprio corpo, confesso. Bem que minha irmã já me disse que se hoje eu sofro com uma saúde debilitada, é também por causa dos excessos de toda uma vida. Paciência, fazer o que? Pelo menos eu aproveitei mais que a média...
Trocando idéias com o Ader, percebi o quanto temos em comum, e não só isso. Temos um grande período em comum, vários lugares em comum, vários amigos em comum. Esbarramos, com certeza, uma centena de vezes um no outro, e ele não lembra de mim!!! Pelo menos eu lembro dele por lá, nos Circo Voadores e Garages da vida.
É um tanto quanto estranho.....
Nada acontece tão ao acaso assim, penso eu. Um encontro na hora errada pode virar uma grande decepção, ou pior, virar um nada! Não chega a ser frustração, porque não causa reação alguma.
Por pior que uma experiência possa ser, o sentimento extraido dela é o que faz tudo valer a pena sempre, seja lá o que for. Então acho que essa é a hora certa pra várias coisas que tem acontecido comigo.

LA FILLE AUX YEUX D'OR
(0ntem no saemja)


Oh, sim!!! Eu tenho uma visão louca do mundo e das pessoas. Na maioria das vezes é uma visão impossivel de ser descrita, através de palavras escritas ou ditas, e quando eu tento, percebo claramente que era melhor nem ter começado a tentar.
Não existem duas rosas iguais no mundo, mas não são todos que conseguem ver as diferenças num mar de rosas, as vezes nem mesmo quando a rosa eh nossa, e vive numa redoma que a gente mesmo criou.
Eu sou insensível também, talvez mais que a maioria pra certas coisas. Pra outras no entanto, eu sou praticamente um nervo exposto.
O mundo me incomoda. Convivendo com as pessoas acabo ficando mais desatenta que o normal , e mostrando o lado que eu mais tento esconder.
O meu grande pecado é a maledicência. Ao lado dele, a arrogância, a inveja, a ira e todos os outros amados defeitos meus são pequenos e perdoáveis, mas praticamente não existem limites pras maldades que podem ser engendradas nessa cabecinha. E eu bem que tento parar. Dificilmente consigo.
Afinal, todo mundo tem esses lados Jackyll e Hyde, por mais que não admitam. Todo mundo tem o lado ruim, o que gosta de esconder, quando no fundo é o que dá mais prazer.
A minha visão bizarra do mundo causa efeitos curiosos. Me destrói um pouco as vezes tentar proteger meu caráter "original".
Eu tenho orgulho do que penso, e da maneira que penso, mesmo quando penso minhas maledicências. Afinal, eu devo ter orgulho de mim? Mesmo nesses casos???
Talvez eu seja liberal demais ao achar que tudo valhe a pena quando a alma não é pequena. E sofro mais com a maledicência alheia do que com a minha própria, claro.
Se eu olho, e vejo o mundo com total liberalidade, tenho que ver a mim e as minhas idéias assim também.
Mudar e tentar melhorar evitando os pecados do mundo, ou aceitar a maldade intrinseca do ser humano e a minha própria?
Se eu mudar, não é possível impedir uma certa inocência, ou fragilidade, e estaria dando minha cara a tapa, deixando que a vilesa do mundo me passe a perna, porque esse é o destino da inocência. Ou ser sufocada, ou virar maldade.
Mudar o próximo ou o mundo? Nem tento, nem gostaria de tentar. Seria uma luta ingloria demais, e quem disse que eu acertaria pedindo "paz mundial"? Eu acho mesmo que fomos feitos pra brigar e fazer sofrer.
Analizando bem, me junto alegremente à maldade humana, sem peso na consciência. Mas com meu lindo coração, que brilha como meus olhos de ouro, prometo só pisar em quem cair na minha frente, e se não vou ajudar a levantar, também não vou derrubar ninguém, e tudo, claro, na maior inocência do mundo!!!
¨¨¨¨¨¨
Volta, volta tudo!!
Sai, almocei, escutei, observei, pensei, e pensando, tenho agora que me retificar...
Eu sou maledicente?
Eu tenho maldade no coração?
Eu sou é uma verdadeira anjinha perto de muita gente!!
É impossível nos desculparmos por nossas maldades praticas ou teoricas, mas sempre existem os motivos. QUando faz parte da natureza das pessoas, e simplesmente não tem motivo nenhum, a maldade é mais má?
Ouvindo tanto veneno saindo da boca das pessoas, sem contar com o próprio veneno que eu destilo, só posso crer mesmo que toda maldade é boa, e tem sua função, ainda que seja servir de exemplo a não ser seguido...

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