23 junho 2006

O céu se abriu... Hoje finalmente vou dizer que estou quase totalmente feliz....
(Nem vou entrar no assunto de que não se pode ser totalmente feliz por causa de.... Ah, bom, por vários motivos... Miséria, fome, peste...)
Os céus se abriram, e o mundo tem uma luz nova hoje... Hoje, ontem... Agora, pra sempre... Reencontrei várias coisas nesses ultimos dias. Nada físico, paupável. Coisas de dentro de mim. Eu sou triste, mas estou feliz. Sou a pessoa mais triste e feliz. Ser tristinha as vezes faz parte de mim, mas tenho que aprender a ser feliz com a minha depressão, e agora eu tô tão feliz...
E essa felicidade pode ser o alimento que vai afastar tudo o que pode acontecer de ruim ou triste num futuro próximo...
Estranho como as coisas acontecem do nada. Como as pessoas aparecem do nada. Como as vezes o mundo inteiro conspira a favor e de repente a gente vai contra isso tudo e se machuca tanto... O mais fácil, que é ser feliz, que é ir a favor perde o sentido, e a gente se perde em todos os sentidos...
Eu queria fazer todas as pessoas do meu lado felizes também. Queria afastar o medo delas, assim como as vezes eu consigo afastar meu próprio medo. Ter medo é normal, e eu não tenho mais medo disso também. As coisas acontecem e eu vou enfrentando, tentando fazer sempre o melhor, mesmo que as vezes eu faça o pior, mas é sempre sem querer, sempre, sempre. Quem me conhece sabe que eu tenho uma percepção aguda do sofrimento alheio, mas infelizmente não tenho o controle sempre.
Uma outra coisa nova agora. Uma vontade de viver, de estar legal e de rir. Saudades do meu amigo, que nem sempre entendia como as coisas funcionavam na minha cabeça, mas ele sempre tentava...
Mas de resto, não quero ter saudades do passado, como nunca quis ter. Minha felicidade é nova e atual, e eu queria iluminar tudo com ela, mas eu sei que não posso... Também não posso minimizar o sofrimento alheio, assim como nunca pude minimizar o meu próprio, mas eu não sou ruim, eu juro. Posso não ser a melhor, mas também não sou ruim, e estou tentando sinceramente ficar um pouco melhor. Por mim, pelos outros, mas principalmente por essa felicidade nova, que me devolveu, de certa maneira, uma liberdade que eu não sentia a muito tempo...
Agora talvez eu possa voar de novo...

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